28 feb 2014

[Múrcia] 3 polícias imputados pola sua actuaçom durante a greve geral do 14N de 2012

Poucas vezes, depois dumha brutal cárrega policial, sae adiante umha denúncia da gente apaleada, e menos vezes um juíz acorda imputar a 3 polícias do delito de encubrimento por mentir para ocultar os delitos cometidos polos seus companheiros, isto é, as suas brutais agressons contra pessoas indefensas. Poucas vezes vem-se estas actuaçons judiciais, dado que, lembremos, as testemunhas dos corpos repressivos do estado tenhem presunçom de veracidade (de feito moitas de nós sabemos dessas artimanhas e sofrimos a impotência de ver-nos multadas e repremidas como consequência desse "privilégio" do que goçam os corpos armados); claro que neste caso um vídeo gravado pela vizinhança evidencia as mentiras (a razom primodial pela que, no anteprojecto da nova "lei da seguridade cidadá", figura a proibiçom de gravar aos agentes nas suas funçons). É por isso que damos pulo a esta notícia que colamos e traduzimos do blogue da Coordinadora Anti Represión Murcia:



Hoje, sexta feira, venres, 28 de fevereiro, estám a declarar no julgado, as quatro pessoas que, junto ao seu advogado, José Mateos, se querelaram contra os agentes do Corpo Nacional de Polícia (CNP).

A jornada de Greve Geral do 14N de 2012 rematara em Múrcia com umha brutal cárrega policial na rua Bando de la Huerta donde, sem violência prévia por parte das manifestantes, a Polícia acometeu contra a gente com inusitada dureza, perseguindo a cidadás que fugiam para proteger-se e chegando a destroçar literalmente a cara a um dos manifestantes, quem, tendo sido derrubado por um agente, recebeu patadas e porraços no seu rostro, a consequência dos mesmos sofreu a rotura de vários ossos, pelo que estivera hospitalizado durante oito dias; e um outro manifestante também sofreu rotura óssea na sua mão direita tras ser-lhe pisada sádicamente por um polícia, e muitas outras resultaram contusionadas.

Pero o atestado policial que relatava o acaecido nesse dia amossava uns feitos totalmente diferentes. Segundo o que lá narravam tres polícias "testemunhas" do sucedido, as manifestantes atacaram com pedras e petardos aos agentes de forma maciça, forçándo-lhes a carregar para se defender. Também acussaram a outras compas de agredir com umha muleta a tres agentes, acusaçons totalmente falsas.


Por sorte, todo o sucedido fora gravado por vizinhança da zona, amossándo-se nos videos as flagrantes mentiras que refleja o atestado policial, que pretendiam ocultar as selvagens agressons sucedidas, imputando de passo ás manifestantes por delitos que nom cometeram, tais como o lançamento de petardos, pedras e outros objectos.

Para denunciar estas falsedades, quatro manifestantes interpugeram querela contra os agentes que mintiram no atestado, e estes tres agentes forom imputados por um delito de encubrimento, dado que supostamente mentiram para ocultar os delitos cometidos polos seus companheiros, isto é, as suas brutais agressons contra pessoas indefensas. Estes agentes estám adiados a declarar no julgado dentro dumhas semanas.

Os querelantes ampriaram a sua denúncia para solicitar que também sejam imputados por falsificaçom de documento público, dado que alteraram de forma substancial o atestado (documento público) aproveitando a sua condiçom de funcionários, co galho de incluir nele notórias falsidades que encubriram os actos de selvagismo cometidos nesse dia por outros agentes.

NENGUMHA AGRESOM SEM RESPOSTA!!

SE TOCAM A UMHA, TOCAM A TODAS!!


eDu

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