13 dic 2013

Madrid fracasso tras fracasso, agora fica sem Eurovegas. (Actualizaçom)

A submissom de Rajoy e os seus aos intereses especulativos de Las Vegas Sands tiverom um límite insuperável.

Toda esta operaçom tem visos de passar a ser umha burla maiuscula dos empresários ianquies para com um pais de opereta. O nosso presi já estava case que a prender um bo cigarro para celebra-lo éxito da operaçom quando os representnates de Sheldon Adelson (a macroempresa que ia construir o sonho em Alcorcón) deverom de pensar que era hora de seguir tirando da corda e meter um órdago de última hora e sem precedentes, para ver até donde eram quem, estes pringados, de mudar as suas leis e mesmo de pagar quantiosas quantidades por permitir aposentar o seu macrocomplejo de ócio e jogo. A fim de contas até agora cederam a todas as suas pretensons.

Em concreto nos seus últimos encontros com a empresa norteamericana, o governo de Rajoy já desconfiara quando lhe apresentaram as humilhantes condiçons que esta queria impôr para instalar-se em Alcorcón (Madrid), e que se passavam mesmo por revertir toda a inversom que Sheldon Adelson ia realizar e mais as possiveis perdas que se puideram gerar ante um câmbio nas normativas. Mas a realidade oculta, e que já era um rumor a vozes, é que Las Vegas Sands, imersa num processo de renegociaçom da sua dívida, nunca chegara a contar com o dinheiro que precissava. Adelson só estava disposto a pagar umha parte do projecto e o resto (o 65%) queria acada-lo por meio de préstamos de grandes bancos e fundos de investimento, mas estes nunca se amossarom dispostos ao nom ve-lo negócio. Além tambem pesou e muito a possibilidade de que o Japom legalizara a indústria dos casinos, o que convertera a Tokio num caramelo muito mais apetecível que Madrid.

Mas até esse momento, tanto a Comunidade de Madrid como o governo espanhol já figeram várias concessons às demandas de Eurovegas mudando normativas, rebaixando tassas ou dando-lhe prerrogativas exclusivas, e assim fazemos este relatório (tirado de "20 minutos") sobre estas facilidades que ficam no ar e que suma-se a um novo ridículo como o das olimpiadas:

Medidas administrativas. Este escolhlo viu-se superado graças á criaçom dos "Centros Integrados de Desarrollo", umha figura urbanística feita á medida de Eurovegas. A estes centros se lhes ia cobrar só um 10% dos benefícios obtidos com o jogo (fronte ao 45% que pagavam até agora os casinos em Madrid). Além, iam ter umha bonificaçom do 9% nas inversions efectuadas pola compra de material e do 95% nos impostos de transmissons patrimoniais e de actos jurídicos documentados.

Régime fiscal mais favorável. Reduzirom-se os impostos para casinos e, além, engadirom-se diversas bonificaçons no Imposto de Bens Inmoveis e no de Actividades Económicas. Também e em base a Lei de Medidas Fiscais e Administrativas, aplicariam-lhe a Eurovegas umha bonificaçom anual do 9% nos seus investimentos para compra de material. O concelho de Alcorcón também iniciara os trámites para umha reduçom do IBI. Os únicos impostos que ficavam pendentes de reformar eram os que dependiam do Ejecutivo central.

Monopólio durante umha década. A Lei do Património Histórico da Comunidade de Madrid, aprovada em junho, apuntou a que o prazo durante o qual nom se ia autorizar a implantaçom em Madrid de novos casinos manteria-se até dez anos despois da finalizaçom dum "Centro Integrado de Desarrollo". Esta lei também eliminava os trabalhos de arqueologia preventivos a ejecutar antes do início das obras. Outra exigência de Adelson que acabou cumprído-se.

Liberdade de horários. Adelson queria que os seus locais estiveram abertos as 24 horas do dia. Em 2012 o governo regional aprobou a liberdade total dos horários comerciais em toda a comunidade.

Entrada de minores. O Governo central amosara-se favorável á entrada de minores de 18 anos aos casinos, tal e como pedia Adelson, ainda que nom poderiam jogar.

Os terrenos, no ar. O primeiro problema que surdira quando Las Vegas Sands dera o seu "sí" a Alcorcón foram os terrenos, mas tudo ficou no ar polo recurso apresentado ante o Tribunal Supremo.

Infraestructuras. Metro, estradas, AVE... falara-se incluso do aeroporto de El Álamo. Todo para que Eurovegas estuvira bem comunicada. A realidade é que tanto o governo regional como o central contavam com moi pouco dinheiro para ejecutar estas obras.

A lei Anti-tabaco. Foi a gram cortina de fume (nunca melhor dito). Influia, pero nom tanto como se dizia. O Governo de Rajoy realmente estava disposto a mudar a normativa para que se poidera fumar nos casinos.

Desconhecemos na altura quem foi quem rompeu a baralha, mas sim sabemos que estas condiçons de última hora eram inegociáveis para os representnates de Sheldon Adelson. Também soubemos que a empresa comprometeu-se a fazer público um seu comunicado explicando a situaçom. Do governo nom sabemos se estám a chorar ou a rogar ao seu deus para que lhes toque a lotária.

eDu

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