16 dic 2013

Condenado militante da CNT de Compostela a um ano de prisão

Um ano após a greve de 14N saiu a sentença contra Xurxo ( militante da CNT), na qual ele é condenado a um ano de prisão, um mês de multa e uma indenização de 150 euros ao polícia supostamente agredido. Tudo isso por um delito de “atentado contra agente da lei, causando lesões”.

O incidente ocorreu na área industrial de Tambre, em Compostela, na manhã do dia da greve. Depois de uma noite de tensão, com ameaças constantes da bofia e identificações, um polícia da tropa de choque começou a perseguir o Xurxo por supostamente "colar um adesivo" em uma van da polícia. Em seguida, ocorreu uma carga violenta contra todo o piquete; e Xurxo foi detido brutalmente, sendo derrubado no chão entre vários agentes.

Esta condenação vem depois de uma escalada repressiva subsequente a greve, que nos meses posteriores adicionou à lista de detidos e represaliados um militante do sindicato CNT e uma companheira que fazia parte desse piquete, que além de passarem a noite na cadeia, sofreram dúas buscas domiciliárias.

Finalmente, o caso foi arquivado porque não hà provas contra eles. Parece incrível que, sem ter evidências ou provas, se possa usar uma medida tão agressiva como uma busca de domicílio, como única finalidade de amedrontar os movimentos sociais.

Não é de espantar, no entanto, uma vez que nos últimos anos a capital da Galícia está se tornando uma espécie de experimento repressivo, com um controle policial sem precedentes da militância anticapitalista, detenções arbitrárias, buscas e retenções, registros domiciliares, multas elevadíssimas, penas de prisão e manipulação da opinião pública através da mídia, que são porta-vozes autênticos do Ministério do Interior.

Agência de Notícias Anarquistas-ANA

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