25 abr 2013

Novo fanzine : "Galiza é unha mina?"

Realizado por umha compa pirata, fazemos público em Abordaxe este fanzine "Galiza é unha Mina", onde a autora fai umha analise pormenorizada do plano da Junta de espalhar por Galiza megaminarias a ceu aberto à esgalha, para seguir sendo a criadora de energias e matérias primas do estado espanhol e receber em troques a ruina das nossas terras, dos nossos rios, das nossas rias e mares, das nossas vidas,...

Um fanzine de muito interés ao que podedes aceder no nosso apartado de "Outras Publicacións Amigas" para a sua descárrega e distribuiçom (podedes aceder a ele nesta ligaçom).

Um trabalho que analisa o que é umha mina a ceu aberto, como funcionam, e numera um a um os projectos mineiros em cernes, além dumha "pequena reflexom" sobre as nossas próprias responsabilidades ao respeito, que copiamos e colamos:

O estilo de vida moderno, do que case todas as occidentais desfrutamos até o de agora, está moi relaçonado com a capacidade humana de extrair minerais das entranhas da terra e de transforma-los. Esses minerais acompánham-nos diariamente nos teléfones móviles, nas computadoras, nos centros médicos, nos avances estéticos, na indústria aérea, na armamentística… Controlar as actividades extractivas e manufactureiras assegura um grande poderio político-económico.

No actual periodo de transformaçom económica, nom é de estranhar que a debilitada U.E deva assegurar a súa posiçom internacional, e um modo de faze-lo é conseguindo certo nível de autoabastacemento de produtos energéticos e materias primas estratégicas. E os nossos famentos políticos vendem a terra a capitais estrangeiros para assegurar o mantemento do seu status quo.

Podemos indignar-nos porque quando se vende a terra vénde-se a nossa qualidade de vida. Ou podemos tomar consciência da nossa responsabilidade como consumidoras de progresso, como elementos fundamentais que durante anos consentimos a exploraçom de mais da metade do planeta, fazendo campanhas solidárias pelo Facebook para lava-la nossa atormentada consciência de seres privilegiados.

Nom nos enganemos, já formamos parte doutro lado da economia. Rejeitar umha mina em Corcoesto ou em Ginço, implica rejeitar também a megaminaria na Argentina, em Mali ou no Congo; pois as habitantes destes paises estám também em luita contra os abusos das multinacionais mineiras e dos governantes corruptos.

Reivindiquemos a nossa uniom de povo em luita, a resistência e a soberania popular. Reivindiquemos a solidaridade, nom queremos a mina na Galiza, nem a minaria contaminante em nengumha parte do planeta .

Colada por eDu

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