22 oct 2012

O "incrível" jogo da Democracia: Perdes mais 100 mil votos e ganhas 3 escanhos

Som abstençonista perseverante e militante (se bem, ei reconhecer que nalgumha ocasiom passada tenho caido no jogo de ir votar para botar), mas som um “pilhao” das estatítisticas, resultados e numerologias, e gosto de observar os resultados eleitorais e fazer valoraçons subjectivas dos mesmos, assim que vou-vos da-la lata neste “Abordaxe” para tirar as minhas conclusons ao respeito do que se passou ontem nas eleiçons galegas co galho de contrastar o que saientam tudos os falsimedios ao respeito da grande vitória de Feijoo.

A abstençom de residentes * medra em case 123 mil pessoas, os votos em branco sumam 10 mil mais que no 2009 e os nulos também som 12 mil mais, além medram em mais de 27 mil, os votos das candidaturas, chamemos rupturistas ou indignadas como “En Blanco” que propunha deixar os escanos conseguidos baleiros, HARTOS.org, PACMA ou Piratas, com o que um total dumhas 172 mil pessoas mais que no 2009 passarom de votar as candidaturas com representaçom parlamentar e que contarom com os falsimedios como pantalha de petiçom de voto, o que da um total de 936 mil pessoas que ou nom votarom ou nom o figerom por nengumha "candidatura com possíveis", e nom estou a sumar a irrupçom de AGE, se bem muitos dos seus votos vinham de rupturistas e indignadxs, dado que também contou com os falsimedios e que obtivo 180 mil votos mais que no 2009 (depois de restar os acadados nessa altura por EU e FPG, que formam parte de AGE junto axs escindidxs do BNG) e que venhem a ser 55 mil mais que os votos que perde o seu “progenitor” BNG (uns 125 mil), por outra banda o PSOE leva a hecatombe de perder 230 mil votos e o PP, o gram vitorioso segundo tudos os falsimedios e comentaristas de pacotilha, perde 136 mil votantes!!( se bem há que reconhecer e considerar que muitos dos votos perdidos polos 3 grandes de antes, som votos da emigraçom, que se passarom dumha participaçom de algo mais de 104 mil a só 30 mil e que ainda nom estám contabilizados e falham de sumar-se, mas bem pouco vai variar, pois até no caso extremo de que o PP levara tudos os votos, este seguiria a perder mais de 100 mil).

Com tudo isto o PP sube 3 escanos e acada maioria absoluta no parlamento quando a realidade númerica é que só acadou (a falha do voto emigrante) algo mais do 28% do total do censo de residentes, o PSOE acadou um 12,76% , AGE um 8,7%, o BNG um 6,32% e o resto das candidaturas que aspiravam a ter representaçom, todas juntas (descontando nulos, votos em branco e os da candidatura escanhos em branco, e outras que já considerei claramente “rupturistas” ou “indignadas” ) som algo mais de 70 mil votos que representam um 3,1% (sem direito a escanho), o que deixaria a abstençonistas, desencantadxs, rupturistas e indignadxs (sem sumar AGE que levou umha boa remesa dessxs votantes), com um total dum 41% do total de censo de residentes.

Alguém dirá que valorar a abstençom como umha práctica conscente é fazer trampas, pois muitas abstençonistas som só apáticas e vagas, mas a gente só dezir-lhe que, depois do bombardeio mediático de tudos os partidos com aspiraçons a ter representaçom chamando ao voto, sem parar de falar da importância de ir votar, da obriga de cumprir com esse direito que “tanto costou conseguir”, de que si patatim ou patatám, eu, mais chulo que um oito, reclamo a abstençom como um claro reflejo de tuda a gente que passamos de elegir os e as monicreques que vam sentar a fazer a política que mandam os poderosos. Porque eu nom escuitei a nengum candidato falar de expropriar bancos ou empresas, e a história demonstra que tanto tem que governe o PP que o PSOE-BNG ou IU ou o que for, que todas seguirám a fazer políticas económicas que perjudicam ao povo e só se diferenciam entre eles em certas políticas sociais de gasto público e em que um enchufa nos cárregos de direçom e assessoramento públicos aos seus e os outros aos deles.

Assim pois so basta reconhecer que tenhem moi bem montado o “chiringuito”, dado que o partido com só o 28% dos votos do total do censo vai ter maioria absoluta com o 54’66 da representaçom parlamentar (case o duplo da representaçom real). E isso sem entrar a valorar as múltiples tácticas e prácticas deste jogo tramposo (carretagem, caciquismo, operaçons judiciais oportunas, campanhas nos falsimedios, lei d’Hont, que nom d’Ohm,…) nos que quem perde ganha e leva-se tudo.

Vaia com a democracia representativa!!

Colado por Edu (admito críticas, desaires e até burlas)

* Deixei aparte a participaçom eleitoral da emigraçom, pois a abstençom desse estranho censo onde podem votar netxs de galegxs que nunca pissarom Galiza nom podo quantificá-la como votos de descontentes, ainda que este ano andariam em torno a mais de 365 mil abstençons por 230 mil das anteriores, ou seja incrementa-se a abstençom em mais de 135 mil, se bem nesta ocasiom solicitar votar era mais complejo que em anteriores convocatórias, polo que preferim nom valora-la, pois de faze-lo os dados seriam ainda mais escandalosos.

1 comentario:

  1. la abstención perjudica a las grandes licoreras

    así que la gran masa alienada, dividida y enfrentada mientras la sigue enculando el gran capital va a apoyar la lucha armada contra los sicarios de la patronal???

    o la gran masa alienada va seguir engordando las filas de la represión a cambio de esas ricas migas que caen al suelo???

    además de que es infinitamente más sencillo aprender a apretar un gatillo que comprender en profundidad POR QUÉ se lucha

    seguro que cuanto más en la mierda esté la gente más contestataria, más antiautoritaria se volverá...jajajajja

    no hay más que comparar la actualidad con los años 30.. cuando la gente está jodida, los altavoces la llaman a filas en el fascio y va corriendo a "defenderse"..

    la masa alienada y precaria hasta el extremo no analiza mejor las contradicciones, se traga lo que sea por un poco de trankimazilidad

    amanece dorado y anochece sangre

    sin reconkistar el cielo, en la tierra no existe frente

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