23 ago 2012

[Suiça]: “Operaçom Fukushima” .- Carta de Marco Camenisch declarándo-se em greve de fame

Días atrás publicavamos em Abordaxe a carta de Marco onde comentava a sua intençom de levar a sua luita contra os cárceres suiças ponhendo-se em greve de fame e os seu chamado internacional a sumar-se a ela para denunciar também as últimas operaçons repressivas contra anarquistas (especialmente em Itália), agora vimos de saber por ContraInfo da existência dumha nova carta na que Marco declara-se em greve que traduzimos e colamos:

Do 28 de agosto ao 10 de setembro de 2012, declaro-me em greve de fame que, ainda que simbólica, é umha contribuiçom ao caminho de solidariedade e luita que recorremos dentro e fora, em distinta ordem, ao uníssono, com vozes e formas unidas e diversas, em zonas e com gente diferente. Pero sempre contra um inimigo e com um objectivo comum. O inimigo comum é a guerra de conquista, a exploraçom, a escravitude e a repressom, a destruiçom geralizada e total. O inimigo comum se lhe chama hoje sistema tecnocientífico global, patriarcal, terrorista e totalitário das multinacionais e os Estados imperialistas que está na cume do seu poder e difusom, pero também na sua crise mais mortífera e irreversível. O objectivo comum é o derrocamento deste sistema e de toda exploraçom e escravitude, por um mundo livre, são e justo, por todas as suas expressons e elementos naturais, como base imprescindível para a vida e a sua continuidade e, por tanto, a nossa.

É umha contribuiçom de luita e solidariedade possível incluso desde dentro e, incluso, com esta enéssima onda de calor como enéssima sinal de que o planeta está moribundo que fai difícil até pensar e escrever e, mais ainda, se se está bem seladx em ataúdes cerrados de ladrilhos e cimento sempre à mercede dos nossos verdugos e torturadores.

Quero chamar à iniciativa “Operaçom Fukushima”. Um nome de actualidade. Outro nome para civilizaçom e progresso. Um nome para o enorme sofrimento e destruiçom subministrados à vida a maos duns poucos patrons e muitos lacaios da civilizaçom e o progresso polo poder e a riqueza de poucos. Também poderia-se chamar Chernobyl, Mühleberg, Beznau, Lucens, Hiroshima, uránio empobrecido, IBM, Trino Vercellese, Superphönix, Ansaldo, Bio- e Nanotecnologia, Amianto, Câncer, Deep Water Horizon, Xstrata, Monsanto, TAV, Energia Alternativa, KKKapitalismo Verde, Belo Horizonte.

Um nome também para recordar, com as palavras do núcleo Olga FAI-FRI (graças, graças de coraçom, irmanxs do Núcleo Olga, graças de coraçom a todx xs irmanxs, grupos e povos em acçom insurreccional e revolucionária!), que… é só umha questom de tempo e um Fukushima europeu colheitará mortxs no nosso continente!

“Operaçom Fukushima”, um nome para contra-ponher-se aos terríveis termos reais, além da irreversível crise social, económica e ambiental, ao ridículo da persecuçom contra-insurreccional e as bobas denominaçons das “brilhantes operaçons anti-terrorismo” como “Ousadia”, “Tramonto”, “Comelumes”, “Blackout”, “ORAI”, “Cervantes”… dos Dom Quijotes dos vigiantes urbanos em versom italiana do imperialismo global, que ao nom conseguir deter os signos da tempestade cabream-se com as vozes solidárias e xs presxs do insurgente caminho da solidariedade e a luita.

Um nome tambem para repetir com força: o terrorismo, o mal, o crime absoluto e “a altíssima perigosidade social”, a brutalidade e a vileza, a mentira e a agressom assassina som do sistema dominante e de quem o defendem; a legitimidade e a força da razom, a urgência vital e a humanidade, a aceptaçom, mais urgente que nunca na história, dumha responsabilidade individual e colectiva genuína e autêntica sobre a sociedade humana, o mundo e o seu futuro, som nossas, dxs verdadeirxs insurrectxs e revolucionarxs que combatemos este sistema de verdade.

Um nome pois, umha pequena contribuiçom, para confirmar também o idiota que é esta mísera banda assassina e criminal de patrons e os seus servos (políticos, científicos, maderos, magistrados, plumilhas, cultura e religiom e analistas inimigos de toda clase e disfarce também nas nossas fias do movimento “oficial”…) si se pensa que com as suas mais devastadoras e baixas persecuiçons e represálias em maior continuidade nazifascista podem deter as nossas luitas e vozes desde dentro e desde fora neste caminho de solidariedade e luita.

¡COM TODA A ENERGIA NECESSÁRIA,
COM TODOS OS MÉDIOS NECESSÁRIOS!

Solidariedade e amor,
Marco Camenisch, Lager Lenzburg, Suiça, 19 de agosto de 2012

Notícia traduzida e colada por Edu

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