3 feb 2010

Brutalidade policíal contra os 15 operários encirrados no protesto de Barreras












Às agachadas com nocturnidade e alevosia, pouco depois da medianoite deste martes 2 de fevereiro, quatro dotaçons de polícias antidisturbios racharom as portas do asteleiro vigués de Barreras e arramblando com todo, tirarom com umha maça a porta da enfermeria donde estavam durmindo os 15 operários da Assambleia de Parados do Naval encirrados como jeito de protestar polo incumprimento dos estaleiros da obriga de realizar as contrataçom a través das bolsas de trabalho que foram estabelecidas no último convenio.

Como vem sendo prática habitual, o assinado num convénio é papel molhado e assim as empresas do naval estám a fazer o que quiger à hora de contratar, e todo elo com o visto e praze dos sicários de CCOO e UGT, assim, deste jeito, no canto de contratar operários qualificados e com experiência, as empresas optam por botar mam de operários externos de subcontratas para aforrar assim custes salariais dado que “pagam-lhe a dois de fora com a mesma quantidade de dinheiro que a um da bolsa de trabalho”. Os operários dim que "cada dia somos mais os que nos atopamos no desemprego, e nom por falta de trabalho, senom porque se está a apostar pola subcontrataçom ilegal e cada dia há mais mam de obra barata no naval, que nom cobram polo convénio", "Mao de obra mais barata, com salários inferiores e submetida a excesso de horas de trabalho"; como prova desta situaçom há que dizer que a bolsa de trabalho medrou escandalosamente a medida que as empresas recorrem as subcontratas e assim de case 400 pessoas em novembro, agora já se passam a ser perto de 800 em só dois meses depois.

Os operários desalojados queixam-se da brutalidade policial dado que a polícia entrou a saco destroçando mobiliário e instalaçons e sem aviso prévio da sua violenta incursom na enfermaria donde durmiam os 15 membros da assembleia de parados do naval que forom identificados e seguidamente obrigarom-lhes a abandonar as instalaçons de Barreras ante a vigilância dos polícias. Além os operários denunciam a permissividade dos donos do estaleiro Barreras, quem permitirom e tolerarom esta brutal intervençom policial.

Dizer que a assembleia de parados do Naval acordaram esta ocupaçom da enfermaria e vestiários de Barreras fartos de que nom se escutara a sua mensagem e umha vez esgotadas case todas as vias, posto que nem a Junta nem Inspeçom de Trabalho atenderam as suas demandas e nem sequer figeram caso da problemática na que estám em jogo milhéiros de empregos na ria de Vigo. Os membros da assembleia de parados do Naval decidiram pechar-se e nom se mover de lá até que se reuniram com eles as pessoas que tenhem responsabilidades nesta situaçom, como som os empresários dos estaleiros.

Seguiremos informando de acçons vindouras porque é de seguro que haverá resposta por parte dos operários do Naval.

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