13 ene 2010

Sabotagem em Baltar destrói ponte de Sam Antoninho

Publicamos unha nova acción de loita que ocurre na Galiza, unha sabotaxe atribuida a viciñas da zona entre Baltar e Boullousa, na provincia de Ourense, e un indicio máis de que a sociedade está cada vez máis revoltosa. Non podía ser doutra forma...
A noticia saía en varios medios de des-información (La Voz de Galicia, La Región) e en galizalivre.org, a raíz das opinións vertidas nestes medios, fan unha interesante reflexión sobre as diferentes etiquetas asignadas a un determinado colectivo social ou a outro nos mass-media, coa finalidade de criminalizar aos movementos en loita.
O tan controvertido termo "terrorismo" de sempre ven sendo aplicado a estes movementos, mais cuando unha acción de sabotaxe é realizada por viciñ@s anónim@s mosquead@s, non pertencentes a ningún colectivo ou movemento en particular, a acción convírtese nunha "gamberrada" á que non dar-lle importancia.
A nós da-nos igual os termos, porque ainda que a voz do amo fale de "gamberradas" sen importancia, "vandalismo" ou mesmo "terrorismo", ante o mínimo sinal de revolta social contra o poder que nos asfixia, o noso rostro non pode mais que esbozar un xesto de jolgorio como acto reflexo...

Aí vos vai o artigo:
Extraido de galizalivre.org



A ponte de Sam Antoninho que comunica as localidade de Baltar e Boulhosa resultou inutilizado após a explossom registrada a passada fim-de-semana, obrigado a pechá-la ao tráfico. Segundo indica a imprensa empresarial a Guarda Civil espanhola descarta que se trate “de umha acçom terrorista ou independentista” (sic), apontando face umha possível sabotagem vicinal que visaria a construçom de umha nova ponte de melhores condiçons.

O explosivo utilizado poderia ser dinamita ou goma 2, conseguida talvez numha canteira próxima. O presidente da câmara de Baltar, José Antonio Feijoo, do Partido Popular, atribuiu a acçom a “umha gamberrada”, adiantando que se solicitará à Deputaçom a construçom de umha nova ponte.

Nom deixa de surpreender o uso descaradamente político que se fai do qualificativo de “terrorista”. No caso de Baltar vemos como umha sabotagem de certa envergadura técnica (dinamita ou goma 2 que tivo que ser roubada numha canteira, explossom numha estrada pública, suficiente potência como para inutilizar umha ponte, etc.) é qualificada de “gamberrada”. Desse mesmo jeito se tratou a explosom no 11 de dezembro de 2007 dum potente “petardo” no Porrinho na céntrica Praça da Câmara. O artefacto pirotécnico destroçou vidros e janelas do Consistório e edifícios adjacentes, assim como paineis de madeira que ficaram esparegidos polo chao. A investigaçom levou-na a cabo, porém, a polícia local, e Raúl Francês, o autarca, assegurava que o aparato caira em “mãos inexpertas”, e que fo “colocado no meio da praça para fazer ruído” e sem “saber o que estavam a fazer”, enfim, umha “chiquillada”, em palavras de Francés, ou umha “gamberrada”, em palavras da polícia local. Os jovens aos que se atribuiu a explossom (dos que nom trascenderam dados pessoais, nem tam sequer iniciais) fôrom postos ao momento em liberdade com cargos.

Dous dias depois, Santiago Vigo e José Manuel Sanches som detidos em Porto d´Oçom num “controlo rutinário” da Guarda Civil com um artefacto conformado por bombonas de camping gás. O artefacto, a diferença do caso do Porrinho nom explosionou, de facto nem estava colocado. Detivo-se também a outro jovem que supostamente lhes emprestara o automóvel. Como consequencia aplicou-se-lhe o regime de incomunicaçom da Lei Antiterrorista, e ao dia seguinte El Correo Gallego tirou umha reportagem com as suas fotografias e um feixe de dados pessoais tratados com o rigor jornalístico do estilo: “Los tres detenidos por la Guardia Civil de Noia y Santiago son simpatizantes del MLNG (Movemento de Liberación Nacional Galego), que desde hace algún tiempo se mueven en el ámbito y la doctrina que viene desarrollando el grupo independentista Resistencia Galega, asimismo presuntos autores de las últimas explosiones registradas en Galicia”, e saltando-se qualquer presunçom de inocência tratando-os de “jóvenes terroristas”, em base a dados como os de que: “llevaba una identificación con el lema Siareiros Galegos; Somos unha Naçon; Oficialidade, y una tarjeta del café Embora, en Santiago.” O presidente da câmara neste caso nom falou de “gamberrada”, senom de “terrorismo”.

Afinal estivérom presos em Espanha sem serem julgados durante 659 dias, quase dous anos, sendo a condena da Audiência Nacional espanhola foi dum ano.

[Engadimos: Coma elxs, moitxs mais son criminalizadxs, encadeadxs, aplicándo-se-lles cadeas perpetuas encubertas, asesinándo-os dia tras dia, illándo-os de todo contacto humano, criminalizando de novo nesta espiral represiva a quenes se solidarizan con elxs, e volta a empezar...]

Revolta permanente contra a represión!!!
Solidariedade coas persoas presas!!!
Que vivan @s viciñ@s cabread@s!!!

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